quinta-feira, 23 de dezembro de 2010

Monólogo da Insanidade

3 reais hãm? Fique com o troco!
Fique com tudo! TUDO!
Toc Toc! Oco!
Cadê? Fugiu!
Foi-se embora sem avisar! Sumiu!
Corpo oco, vulnerável. Putrefato
Restos de excremento pelo chão fétido, sujo!
Babando pelos olhos, cuspindo lágrimas
Cuspindo gases, fogo, ódio, remorso. Medo!
Estômgo maleducado não para de roncar
Que hors são? Maldito relógio. É hora de crescer!
Tic, tic, dón, BAN! Na parede!
E vê se agora me deixa em paz!

Eu te amo! Sim, não é mentira. HAHAHA!
Qe hras são? Hora de pedr socorro!
Psicologiterapinsanidade.
PÁRA DE BABAR EM MIM!
Agora arrume as peças, só mais uma partida. Prometo
Eu como letras, perceberam? HERSHAUSHEUIRASKPOAS
É impssivel ler iso

Só mai uma dose antes de eu cnsumir o teu cérebro,
Por tanto, be pacient!
Please! Xeque! Xeque! Rainha te trai com o bispo
Xeque! Pespo perd a cabeça, cavalo avança. Xeque
Tá, tá bom! Chega cansei.
Xeque-mate, ganhei!

26/06/2009 - 18:57

terça-feira, 21 de dezembro de 2010

Insensibilidade

Em meio a tantos feitos na tentativa de se destacar
Ainda enfeitaram você...
Que não precisava e que nunca pediu
E que se ofendeu por tamanha insensibilidade

Pelo padrão determinado
Pra se encaixar,
e que tanto tenta evitar...
Mas não tem jeito

Te fazem engolir sem perguntar se está com fome
Te fazem ingerir, causando aquele mal estar
Mas como sentir apetite?
Como como? Comer como devo se não sinto meu estomago?

E então defecar?
Se não sei para aonde se destinam as fezes...
Mas felizes fezes são aquelas que conseguem se tornar
Por mais fedidas que sejam, ainda encontram seu lar

E espero que fedam vez cada mais
Mais ainda desde a última vez que as senti
Que senti mais e mais sentindo saudade desde então
Falta de fezes, porque as fezes sim falta fazem...

Tapa!

Tapa na tua cara tapada que,
transparece tanto tudo.

Trazendo tua trouxa em trapos
Transbordando tua dor...

segunda-feira, 20 de dezembro de 2010

é assim que funciona...

HAHAHAHAHAHAHAHAHAAHAHAHAHAHAHAHAHA
HAHAHAHAHAHAAHAHAHAHAHAHAHAHAHA
HAHAHAHAHAHAHAHAHAHAAHAHHAAHAHAHAH

HAHAHAHA
HAHAHAHAH
AAHAAHA
AAHAHA
AAHAHAHAHHAHAHA

essa é toda a verdade! ria pra fora e esconda-se de si!
que eu me emputeço por fora e sorrio pra mim!
sou ego em ação! simpático e sádico...
meu olhar solta gás e veneno
enquanto aparenta sutil e ingênuo...

eu te enganei!
e me saciei!

Sábado

É de madrugada, na Faria Lima
O que faria ali sozinho e afoito?

A música não sobressai as risadas
na minha interna mente...
Mas ainda sigo... pogando, sozinho
Me esbaldando em riso
Pra manter o pranto contido

É a teoria de como se sentir feliz
Num momento de tristeza

Os sonhos...
não deixe que os invadam
Os sonhos...
devem ser um tanto particulares
Não permita que...
Apenas não permita por favor, não!

Eu sei que soa estranho vindo de mim
Falando assim sério
Mas é porque dessa vez eu falo sério
Não que nunca fui sincero
Mas agora tento manter os pés nas pernas
Pra não desmontar de vez

Entende?
Se não, é um pesar.
Porque não poderá me ajudar

quinta-feira, 9 de dezembro de 2010

HA! HA! HA!

HA
HAHAHAHAHAHAHAHAHHAHAHAHAA
AHAHAHAHAHAHAHAHAHHAHAHAAHA
AAHAHHAHAHAHAHAHAAHAHAAHA
AHAAHHAAH
AAHAHAAH
AAHAH
AHAHA
HAHAH


BANG!

terça-feira, 30 de novembro de 2010

Violência

Agressiva que desmonta a mente
Que em cálculos frios não mede
Esforços pra quê?!
Se no final a vontade é a mesma...
Aquele gorfo gosmento querendo se manifestar sem escrúpulos
e atravessa o caminho de qualquer um que o cruzar

É assim, violento e psicótico...
Não quero... quero sim, minto
Desejo?! - Não é o que vejo, é o que sinto?!
Desprezo - olhe-me na cara e me chute
Até consumir que me resta de consciência...

Pois não faz diferença
-AAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAH!
É assim o retorno
-AAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAH!
Poderia gritar por horas
Sentindo os olhos virarem
Babando ácido
Me olhando internamente
Pareço explodir em silêncio
SI-LÊN-CIO
Maldita palavrinha que me derruba!
Reflexo do ME-DO...
É aonde me arrebento!

Sinto a vergonha... é assim...
Sinto a lágrima recolhida...
Virando uma pedra no rim ou coisa que o valha

sexta-feira, 29 de outubro de 2010

Ah sim, sim há...? Mas o que seria mesmo?
Ah é, um motivo, isso mesmo...
A respeito de que?
Não!
Não era essa a questão!
Mas ainda há sangue na calçada...
Ah, bem... deve ser apenas mais um surto psicótico.
Pra manter a rotina, nada alarmante
Não até atingir você.
Ontem! Foi ontem. Eu tenho certeza!
Eu acho...
O que foi que aconteceu mesmo?
Acabou a força, foi isso né?
Ah! Mas isso não pode acontecer
Ainda bem que... o que eu fazia enquanto o acontecido mesmo?
O café está pronto, aceita um pouco?

haahahahahaahahahahahahahahahaahahaha

27/11/2008
00 horas

quinta-feira, 14 de outubro de 2010

Sintomas

Hipnose, esclerose, sintomas, necrose,
Medo, mau cheiro, instinto, desejo,
Faca, queijo, olhos, espelho
Falta tempo, tempo falta,
Correndo, sempre correndo...

Simpatias, superstição,
preces, demônios, religião
Pecados, bons atos,
atos impensados,
Indiferença,
sucesso, decadência
A fuga se encontra nas entrelinhas
Há fuga, encontre a sua, encontro a minha.

Debaixo de um pano, ou dentro de um copo
Destino inconsequente, imagem sem foco...

28-29/07/2008

quinta-feira, 26 de agosto de 2010

A normalidade é um ponto reto

Poros pútridos, cansados!
Servidão! Servidão! Servidão!
A cegueira já ultrapassou o limite
Carne, osso e submissão

Deve existir um lado pra correr
algum caminho a escolher
deve existir uma maneira
pra deixar de sub-viver

Ou então devo ter surtado
ou talvez eu não tenha senso
não tem que fazer sentido
só estou cansado de sentir medo

Correndo continuo,
atirando para todos os lados
A normalidade é um ponto reto
me sinto um retardado

Mesmo assim, sinto liberdade
minha mente continua solta
somos o que queremos ser
ainda
que pese as nossas escolhas

sábado, 14 de agosto de 2010

Ampulheta

E vai passando, vai...
Passam as latas
Passam as bitucas
Continua a passar

Sente-se a caixa rufar
A carência da brisa leve
E o tic-tac na cabeça
Continua a te regular

segunda-feira, 5 de julho de 2010

Que Título?

Semelhança bonita, querida
Você de fato me enganou
De fato me deixou de quatro
E então tudo mudou

Mas o ranço fica e,
Com educação me convida
Para lembrar-me
Daquilo que (me) assusta

É quando se deixa enganar
Que se ilude de poder voar
É quando te dão as mãos
Pra depois te empurrar

E então o ranço ao teu lado se senta
E tu não quer mais companhia
Lhe falta educação
E lhe sobra hipocrisia

Antes dormir que fraquejar
Lembrança é o que vai ficar
Se é isso o que escolheu
O futuro desapareceu

Então o ranço mescla com água amarga
E com as mãos frias me abraça
Dizendo que me acolheu
Dizendo "você se fudeu!"

quarta-feira, 24 de março de 2010




Quero ir para o mundo da imperfeição. Aposto que lá não precisarei de antialérgico, analgésico, vermicida, nem seguir em linha reta ou curva. Não haverá caminho estreito, angular, nenhuma regra ou lei anti gravitacional para manter meus pés no chão. Apenas linhas tortas sem haver discriminação.
Não sou artista, sou apenas um torto procurando um espaço no universo dos loucos.